sábado, 7 de junho de 2008

Farmácia Viva - Universo das Ervas Curativas


É de conhecimento do homem contemporâneo, com registros que datam de longo tempo, a utilização das ervas como terapia curativa aos males que acometem a vida dos seres humanos e de seus companheiros animais domesticados.
Com o advento da medicina moderna e da cura alopática, através da descoberta do princípio ativo das substâncias químicas existentes nos vegetais e sua elaboração sintética em laboratórios, cada vez mais se foi deixando de lado a utilização de ervas na cura e prevenção de um sem fim de males.
A propaganda desse segmento industrial foi e ainda é uma das mais fortes e politicamente protegida por interesses comerciais. Estes mesmos interesses geraram o desenvolvimento de ações, que vieram durante os anos, minando a segurança na utilização natural das ervas (muitas vezes as mesmas das quais se extraem drogas curativas para determinadas doenças em que se divulgava que as únicas formas de cura eram através do uso da droga sintética). Essa enorme gama de ações visando o desenvolvimento da indústria farmacêutica pode ter sido responsável também por passar informações tendenciosas e a criação de hábitos nas comunidades dominadas, que davam pouco ou nenhum crédito ao conhecimento adquirido por milênios, do poder curativo natural das ervas, da mesma forma que, paralelamente se desenvolvia a indústria da agricultura de subsídios também chamada de agricultura capitalista, que forçava a utilização de um sem fim de insumos à produção agrícola (adubos químicos, corretivos químicos da acidez do solo, venenos para combater formigas e vários outros insetos, dentre outros) como se antes dessas descobertas não existisse agricultura e produção, da mesma forma como se antes das drogas sintéticas, não existisse medicina curativa.Esse estudo não tem a pretensão de difundir a cura pelo natural como a única forma verdadeira e correta de medicina; não pretendemos negar os avanços tecnológicos que a medicina conhece através do uso de drogas sintéticas e da utilização de recursos como o laser, dos diagnósticos de precisão com ultrasom e outros avanços; mas, sobretudo, pretendemos resgatar o conhecimento popular e milenar da utilização das ervas naturais na cura e prevenção de um sem fim de males, questionando a forma com que o segmento comercial da produção farmacêutica difunde seus produtos, o que no nosso entender contribui para um dos grandes males econômicos da atualidade; tomemos como exemplo a utilização de um ungüento à base de mentol e cânfora, dois produtos de laboratórios diferentes: A e B -ub, ambos custando em meados de 2002 à venda nas drogarias cerca de dois dólares a embalagem de 12 g., o mesmo ungüento produzido em uma farmácia caseira não custaria mais que 18 centavos de dólar. Portanto, esse estudo pretende além de difundir o conhecimento das ervas e as formas de utilização correta, como a manipulação de pomadas e xaropes, ressaltar a importância da utilização, os perigos da automedicação e os cuidados com as interações entre as ervas, muitas vezes extremamente danosas à saúde.
Foto: WEB

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